Hands-on: Animal Crossing: New Leaf
É complicado tirar grandes conclusões de qualquer jogo com apenas uns minutos em cima, mas no caso do Animal Crossing, é basicamente impossível. Estamos a falar de um jogo que não tem propriamente objectivos, é acerca de viver um dia de cada vez e passar o tempo a fazer o que escolhermos, quer seja a pescar, fazer recados, plantar flores ou a fazer designs para camisolas. Pode-se dizer que à semelhança do Seinfeld, Animal Crossing é um jogo sobre nada.
No entanto New Leaf, apesar de manter essa faceta tão relaxante e libertadora, dá um pouco mais de objectivo à série já gasta por repetidas sequelas com poucas novidades, pois desta vez desempenhamos o papel de Mayor da nossa pacata e bizarra aldeia onde podemos construir pontes, instalar postes de iluminação, decretar o horário de funcionamento das lojas (algo prático para quem só joga durante a noite) entre outras obras de carácter urbanístico, isto tudo com dinheiro proveniente de doações.
Customização é a palavra de ordem visto que desde a nossa personagem, passando pela nossa casa e até à aldeia, podemos mudar muita coisa a (quase) nosso bel-prazer. Estas novidades, assim como uma ligeira alteração ao estilo gráfico e obviamente acréscimos à já gigantesca lista de peixes, fósseis, insectos, quadros, músicas, mobília e roupas que podemos colecionar fazem com que cada jogador possa ter a sua experiência personalizada e diferente da dos outros.
O 3D dá como de costume um efeito agradável de solidez, mas nada de extraordinário e o touch screen é usado para ver o mapa, escrever e aceder aos itens, mas o acesso aos itens deveria ser mais imediato visto que não podemos andar com o ecrã do inventário aberto, apenas com o mapa o que me parece uma oportunidade perdida.
Apesar de uma primeira impressão positiva apenas com o tempo vai ser possível dizer se são novidades suficientes para chamar de volta aqueles que se fartaram da estagnação da série. Dia 14 de Junho podes-te mudar para a tua nova casa na 3DS.