Análises

Company of Heroes 2 – The Western Front Armies

O que é?

A primeira expansão (standalone)  da sequela de um dos mais amados RTS chega aos escaparates após a inglória queda da THQ para provar que ainda é possível injectar vida na franchise salva pela SEGA.

Company of Heroes 2 colocou-nos na pele do Exército Vermelho enquanto enfrentamos diversas batalhas históricas na Frente Leste do conflito decorrido na 2ª Grande Guerra , The Western Front Armies promete um maior foco na vertente multiplayer, dando um novo fôlego à vertente mais elogiada de Company of Heroes 2.

O que esperávamos?

Em 2006, quando o primeiro Company of Heroes foi lançado, o resultado foi uma autêntica pedrada no charco no que ao género se referia. Não foram poupados aplausos e críticas positivas e Company of Heroes rapidamente passou de agradável surpresa a referência dentro do género.

Passados 8 anos do primeiro lançamento seria expectável nada mais nada menos que uma reinterpretação do RTS militar histórico, não aconteceu.  Não só em termos de grafismo e jogabilidade, mas especialmente, narrativos, Company of Heroes 2 acabou por não se afastar muito da fórmula do primeiro jogo. Esta expansão, que permite até a quem não tem o jogo original apreciar o brilhantismo da saga, parece vir na altura certa para renovar o nosso interesse para novas batalhas.

1396024941-coh2-armies-sherman-fieldO que obtivemos?

A expansão  The Western Front Armies, tal como Company of Heroes 2, aposta acima de tudo na continuidade, desta vez com mais enfoque na vertente online. Ao jogador é permitido escolher duas novas facções, US Forces e Oberkommando West, cada uma com as suas vantagens e desvantagens. Se os primeiros se fazem valer pela versatilidade e rapidez no campo de batalha graças à sua infantaria, os segundos compensam na força bruta e blindagem dos seus veículos.

Uma das grandes apostas da Relic em Company of Heroes 2 teve por base a introdução de um novo motor gráfico, o Essence Engine 3.0, resultando isso num grafismo mais cuidado e detalhado na representação dos horrores da guerra. A isso juntou-se a importância dada aos factores meteorológicos adversos, que para além de serem visualmente fantásticos, influenciavam bastante a jogabilidade.  The Western Front lima alguns detalhes gráficos e apresenta também algumas melhorias no campo da IA.

Para trás fica a narrativa de CoH2, apoiada no velho e cansado flashback.  Western Front Armies joga a sua cartada no online e brilha por isso mesmo.

Vale a pena?

Se os RTS são a vossa praia e querem espremer mais umas horas de  Company of Heroes,  The Western Front é (quase) obrigatório mesmo que isso signifique “apenas” mais 8 mapas e duas novas facções. Se não é o vosso caso e por acaso nunca deram grande atenção a RTS, esta expansão stand alone é uma óptima porta de entrada sem grande compromisso monetário, porque… oferece 8 novos mapas e duas novas facções.

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