Saints Row IV: Re-Elected and Gat Out of Hell
Versão testada: PS4
Saints Row IV está de volta, desta vez nas consolas de nova geração, com uma versão remastered, denominada de Re-Elected.
Saints Row é um jogo criado pela Volition e publicado pela Deep Silver, que tem lugar no mesmo universo que o seu “irmão” Red Faction e até já contaram com cross-overs de personagens. Saints Row IV, tal como os títulos anteriores, é um jogo third-person shooter com componente mapa open-world, constituído por missões de campanha, missões secundárias e vários coleccionáveis.
Aqui podemos contar com “paletes” de acção e com bastante humor. Algo que lhe é característico. Diga-se característico pois é algo que é levado ao limite. A Volition não tem meios a medir aquando satirizando ou demonstrando o humor. Algo que poderão verificar posteriormente.
Em Saints Row IV, o jogador controla o líder dos “Third Street Saints”, um gangue de rua. Depois de salvarmos o mundo e de nos tornarmos Presidente dos Estados Unidos, após cairmos na cadeira da Presidência, personalizamos o nosso personagem. A nível de ferramentas de customização, está bastante alargado, sendo possível delinear vários aspectos além dos típicos: sexo, estrutura corporal, cara, cabelo e olhos (cor). Aqui, não é necessário seguir um padrão, sendo possível criar o personagem à imagem do que queremos.
Após a personalização do personagem, acabarmos com a fome e cancro no mundo, deparamo-nos com uma invasão alienígena, que, sendo uma raça que está a invadir e demonstrando-se ferozes, era de esperar que o líder alienígena fosse um bruto feroz com voz grave e firme. Se assim pensam, enganam-se. É um bruto, sim. E com ar feroz. Mas tem uma voz de pessoa que trabalha em hotlines masculinas.
O respectivo hotline alien, coloca o lider “Third Street Saints” numa realidade virtual de Steelport, local onde é passada a maior parte do jogo. Como já é conhecido dos seus antecessores, neste Saints Row, também estão presentes “twists” tecnológicos. Os seus objetivos, neste caso, são maioritariamente, o hacking da simulação, para tentar escapar da mesma.
Em Saints Row IV é possível roubar, conduzir carros, motas, tanques, veículos estranhos e até alguns veículos bizarros. Também é possível comprar e customizar armas, como por exemplo uma mistura de três ou quatro armas (metralhadora, lança rockets e lança chamas), uma arma de rapto alienígena ou uma arma denominada de Dubstep, um estilo de música electrónica, rebentando tudo o que aponta. Estranho é, que a música, é literalmente, clássica. Podemos personalizar as armas com esquemas pré-definidos, sendo possível utilizar uma arma automática cor-de-rosa ou uma pistola digna de piratas. Também é possível obtermos armas temáticas do DLC “Enter The Dominatrix”. Podemos também comprar roupas ou fatos. É possível andar vestido à viking, DJ, ou como personagem saída do DLC “Enter The Dominatrix”. Algo bastante presente nos jogos do género. Bem, talvez não a questão das roupas Dominatrix.
Conforme mencionado, em Saints Row podemos sempre encontrar muito humor. E quem não conhece a série Game of Thrones ou em Português, Guerra dos Tronos? Pois é, Em Saints Row IV, a série não passou despercebida.
Algo que, se acontecesse na vida real, seria minimamente perturbador. Olhar para um indivíduo em trajes menores, sentado numa cadeira de… e usar como armas…. Bom, adiante…
Contamos também com super-poderes, passíveis de serem adquiridos e evoluídos. Em semelhança ao jogo “Prototype”, é possível saltar para o topo de edifícios, correr e destruir tudo por onde se passa, pairar no ar e disparar projecteis, trazendo a sensação de que estamos a usar códigos ou batotas.
A versão “Re-Elected” conta com todo o conteúdo da versão original. Contudo, podemos ficar cansados rapidamente, devido à sua repetitividade.
Podemos também adquirir a expansão standalone, “Saints Row IV: Gat Out of Hell”. Gat Out of Hell, proporciona algumas horas a mais de jogo, armas e história.
A história baseia-se na captura do lider dos Saints pelo Diabo (Satan) com intuito de o obrigar a casar com a sua filha, Jezebel. Os restantes membros dos Saints, vão até ao Inferno para salvar o seu líder onde não só se vão deparar com antigos amigos, como também, inimigos. Este standalone a nivel de conteúdo, é bastante inferior à versão principal. No entanto, poderá servir de refúgio aos jogadores que queiram simplesmente se divertir um bocado.
Em relação às versões last-gen, estas versões, têm frame-rate e resolução superiores, sendo possível corre-lo a 1080p e a mais que 30 frames. No caso dos ports, na sua generalidade, é possível identificar bugs gráficos ou problemas de AA. Saints Row IV não foge à regra, e tem os típicos bugs de um port e quebras de frames.
Apesar dos problemas gráficos, enquanto jogamos Saints Row IV, praticamente não notamos grandes problemas. Não notamos ou simplesmente não ligamos, devido à quantidade de divertimento que o jogo nos trás. Independentemente de não trazer grandes novidades, os novos gráficos são bem vindos, não deixando também de ser um jogo bem vindo para a nova geração. Para quem gosta de Prototype ou mesmo GTA, Saints Row é sem dúvida, uma opção a considerar.
Ficam algumas screens:
