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Análise em Progresso: No Man’s Sky

Actualização (12/08/2016): Após 21 horas, a minha viagem ao centro da galáxia continua, e mesmo não sendo um enorme fã de ficção cientifica, estou genuinamente curioso para saber o que está no centro da galáxia, o que é o Atlas, e como os Gek os Korvax se relacionam com isto tudo.

Já percorri uma mão cheia de sistemas solares e explorei umas dezenas de planetas, e apesar de algumas similaridades, ainda não tive a sensação de estar a ver e a explorar o “mesmo” planeta.  Já vi planetas com uma razoável quantidade de vida, já vi planetas gelados, já vi planetas com radiação e muito pouca vida, e já vi planetas completamente desertos.

Aliás, deste lote, destaco particularmente dois planetas em opostos diferentes. Hibarbeek é um planeta gelado, com bastante flora e fauna, em que através das poucas montanhas se consegue ver as enormes planícies. Do outro lado está Nuyamadanonoj (nome default, diga-se de passagem), um planeta completamente desprovido de vida, com um ambiente um tanto ou quanto opressivo, onde as sentinelas são extremamente agressivas. Esta agressividade deve-se há existência de recursos importantes como Aluminium e Gravitino Ball.

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Mas há duas coisas que me têm incomodado cada vez à medida que vou avançando na minha aventura espacial. A primeira tem a ver com os marcadores e a inexistência de qualquer tipo de opções relacionadas com isto. Se eu estou no planeta “A” não deveria conseguir ver os marcadores do planeta “B”. Por vezes isso torna a navegação confusa.  E também deveria de haver algum tipo de filtro de marcadores no mesmo planeta, de forma a escolhermos especificamente o que queremos ver.

A segunda coisa tem a ver com as batalhas espaciais. O baixo FOV (Field of View) aliado ao mau feedback de onde vêm os disparos e quais as naves inimigas que estão mais próximas, tornam as batalhas espaciais super frustrantes. É difícil conseguir fazer manobras evasivas e acertar nas naves inimigas, o que significa que em caso de sermos atacados por um grupo de piratas, é praticamente morte certa.

Original (09/08/2016): No Man’s Sky será lançado amanhã na Europa para a PlayStation 4, e mundialmente para PC na sexta-feira. No entanto, a análise ao título da Hello Games  ainda irá demorar um pouco a estar pronta.

Devido à chegada tarde da cópia de análise e com uma actualização importante lançada ontem, é impossível ter uma análise pronta nos próximos dias que seja justa para com o jogo, que seja coesa e que consiga demonstrar bem os aspectos positivos e negativos de No Man’s Sky. A actualização 1.03 melhora e reforça os aspectos base do jogo, e é claramente a visão que a Hello Games tinha para No Man’s Sky.

A minha intenção é ter a análise pronta no final desta semana, embora não me queira comprometer completamente com datas. Mas até lá, irei dando as minhas impressões nesta “Análise em Progresso”.  Vamos então começar.

Com 7 horas de jogo, claramente mal arranhei aquilo que No Man’s Sky tem para oferecer. Comecei num planeta chamado Jumpernaarte, tendo até tido alguma sorte com o que me calhou. Não tive de lidar com condições climatéricas extremas, radiações ou seres vivos agressivos.

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Logo desde o inicio, é bastante percetível a gigantesca escala do jogo. O primeiro objectivo é reparar a nossa nave, e para isso, há que explorar e encontrar os recursos necessários para com isso podermos construir os materiais necessários. Alternativamente, podem tentar encontrar algum outpost e fazer negócio, trocando material em excesso por material que estão com dificuldade em encontrar.

A exploração tem também outros benefícios, e mesmo após a nave estar devidamente reparada, convém dar mais uma vista de olhos em busca de algo importante. Esses benefícios são essencialmente nova tecnologia, melhorar o fato e aumentar o espaço de armazenamento, mais informação sobre um estranho idioma, e materiais raros de encontrar.

Mesmo não tendo de lidar com condições climatéricas ou seres alienígenas agressivos, estive a um passo de morrer devido a uma sentinela. Estes pequenos robots patrulham a superfície de alguns planetas e não são agressivos. No entanto, quando se começa a fazer mineração excessiva, as sentinelas tentam evitar que o jogador tenha um impacto demasiado grande no planeta. E foi isso que me aconteceu. Não só estava a fazer mineração excessiva, como estava a fazer mineração excessiva à frente de uma sentinela. Felizmente consegui destruí-la e fugir para uma gruta antes que os reforços chegasse. Neste momento, estou pronto para prosseguir a minha aventura para a vastidão do espaço.

Se há algo de negativo a mencionar é mesmo o FOV (Field of View). Embora após algum tempo já não faça muita confusão, é algo que não beneficia muito o jogo, e que pode até levar a alguns a meter No Man’s Sky completamente de lado.

Nos próximos dias, continuarei a actualizar este artigo e a dar as minhas impressões sobre a minha aventura espacial.

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