A poucos dias do fim do ano, a equipa responsável pelo Portal de jogos Zwame revela quais os seus videojogos preferidos de 2016.
Foi-nos colocado um desafio: escolher os 3 jogos favoritos de cada um, que foram lançados durante este ano, sem ordem de preferência, abreviando depois em poucas palavras o porquê dessa escolha.
Convidamos também os nossos leitores a participarem no Forum da Zwame e divulgarem do mesmo modo quais as suas escolhas.
Estão curiosos por saber quais foram as nossas escolhas? Então sem mais demora, conheçam os nossos favoritos:
As escolhas do Daimon:
Uncharted 4: A Thief’s End
Tal como nos anteriores títulos da franquia, Uncharted 4: A Thief’s End mantém um enorme padrão de qualidade. Este pode ser o capítulo final na história de personagens que conhecemos há 9 anos, mas é sem dúvida um final digno e respeitoso para com o legado deixado pelos títulos anteriores. Apesar de uma abordagem mais madura em termos narrativos, o jogo mantém o charme que tornou a serie conhecida e proporciona uma verdadeira conclusão. Visualmente fantástico, com uma jogabilidade melhorada e voice acting de topo, trata-se de um excelente jogo a todos os níveis e um dos melhores títulos disponíveis na PlayStation 4.
DOOM
Agressivo, brutal e visceral. DOOM apanhou-me completamente desprevenido com a sua qualidade, e certamente que não fui o único. O modo multiplayer pode ser um simples apêndice, mas a campanha singleplayer demonstra na totalidade o que é que DOOM representa. Com uma certa influência de Quake na mistura, DOOM é extremamente divertido e rápido, diria até que é reminiscente dos shooters de uma era passada. Movimento e habilidade são os pilares do design da jogabilidade, e o ritmo do combate beneficia enormemente com tamanha fluidez. Dominar a arena de combate enquanto a musica pesada e a guitarra estridente passa em background é algo simplesmente fantástico.
Ratchet and Clank
Este ano marcou o regresso de Ratchet and Clank. O “jogo baseado no filme baseado no jogo” mantém o espírito alegre e divertido característico da série, o que aliado a excelentes visuais e a controlos modernos, tornam o título numa experiência muito agradável. A frequência deste género de jogos é baixa, ainda para mais com tanta qualidade, como tal, Ratchet and Clank é um título que não deve ser deixado para trás e que merece toda a atenção.
As escolhas do Kenshi:
Gravity Rush Remastered
Um jogo marcante remasterizado directamente da consola portátil da Sony para a consola caseira. Uma aventura agora possível de vislumbrar no pequeno grande ecrã com toda a suavidade dos 60frames e maior resolução, com uma história cativante e devidamente elaborada, tornam Gravity Rush Remastered um jogo exemplar.
Valkyria Chronicles
É uma das gemas escondidas da caseira numero 3 da Sony. Uma aventura sem precedentes, repleta de emoções que conta com uma componente táctica extremamente forte, aliado a um design agradável semelhante aos melhores anime, tornam Valkyria Chronicles num título que merece sem dúvida, uma grande, grande ribalta.
Dishonored 2
Dishonored 2 é uma das sequelas mais fieis em qualidade, em relação ao seu antecessor. Contando com uma evolução gráfica, com um design level e ambiente fenomenais, tornaram o numero dois num título, mais uma vez, extremamente forte dentro do género. A alma do primeiro manteve-se e as melhorias vieram como ouro sobre azul, proporcionando assim, mais uma vez, uma excelente experiência.
As escolhas do NuKER:
Uncharted 4
Pouco há a acrescentar a tudo de bom que já foi dito sobre Uncharted 4. Se é mesmo o fim das aventuras de Nathan Drake então a Naughty Dog encerrou esta viagem de modo fenomenal. Este jogo é uma das melhores experiências desta geração, com uma componente técnica invejável e uma narrativa que agarra o jogador durante toda a aventura. Obrigatório para quem tem uma Playstation 4.
Forza Horizon 3
O terceiro capítulo da série paralela ao Forza Motorsport consegue ser quase perfeito. É o jogo a que regresso constantemente, sem me fartar e sempre com um sorriso na cara. Obrigatório para quem gosta de jogos de automóveis, mas não procura uma experiência séria. Horizon 3 é divertido, louco, graficamente impressionante e com um mundo de jogo perfeito!
Titanfall 2
A minha escolha mais difícil, tenho ali o Overwatch a olhar para mim… A Respawn Entertainment meteu tudo aquilo que a comunidade pediu e foi mais longe: suporte garantido e conteúdo gratuito para todos os jogadores. É um jogo quase perfeito, a sequela das experiências mais divertidas que tive nesta geração. Não inovou imenso em relação ao primeiro, mas as adições que lhe foram feitas tornam a sua longevidade enorme e desta vez com uma das melhores campanhas que saíram nos últimos anos neste estilo de jogos.
As escolhas do Jack-O-Lantern:
Uncharted 4
Com irrepreensível mestria técnica e a resistir ao eventual desgaste das sequelas com a introdução de alguns twists na história e elementos inovadores de jogabilidade na série, Uncharted 4 destacou-se pela grandiosidade, qualidade e homogeneidade marcantes, que tornam este jogo uma das referências incontornáveis nos lançamentos ocorridos em 2016.
Inside
Sendo um jogo com uma jogabilidade muito simples, Inside é, em si, um jogo bastante complexo, sombrio e despertador de curiosidades interpretativas sobre as ocorrências em que se envolve o nosso pequeno e frágil personagem, num cenário opressivo, onde os momentos de tensão são uma constante e que o tornam numa referencia de qualidade incontestável no panorama de jogos lançados em 2016.
The Last Guardian
Depois de um inesperado longo período de espera, ver The Last Guardian a tornar-se realidade foi emocionante, sendo este um sentimento ainda mais reforçado pela constatação de que este jogo consegue, na minha opinião, estar à altura das expetativas criadas, onde a dinâmica criada pela improvável aliança entre uma frágil criança e uma enorme criatura nos leva a viver uma intensa e memorável aventura que perdurará na nossa memória e nos fará sorrir durante muito tempo.
As escolhas do Hellfire:
Star Fox Zero
Uma escolha pouco comum imagino, Star Fox Zero é provavelmente o jogo que mais me prendeu e divertiu este ano. Masterizar os controlos revela um fantástico shooter possível apenas com o Gamepad da Wii U. Tanto pode ser uma rápida experiência arcade, um exercício de precisão ou uma sessão co-op local dificilmente replicável numa só consola. Focado tão fortemente à volta do conceito de uma consola que não teve sucesso comercial, Star Fox Zero segue o mesmo caminho de ser mais um tesouro ignorado.
Doom
Marte, exploração, demónios, muitas armas e motosserras, é nisto que se pensa quando se fala em Doom, mas a execução é tudo. E se há coisa que não falta no novo Doom são execuções, a id relembrou-se que para lá de encontrar cartões coloridos e portas secretas, é preciso um sistema de combate minuciosamente criado para ser versátil e frenético se se quiser fazer juz ao jogo original, o FPS mais influente de sempre por alguma razão.
Confesso que nem toquei no multiplayer, mas com um dos melhores modos single player num FPS em sabe-se lá quantos anos, nem preciso de jogar online para saber que adoro o jogo.
Pokémon Sun & Moon
Sim, no fundo é Pokémon como sempre foi, mas nunca nenhum jogo tinha capturado tão bem o sentimento de aventura que faz parte da série, isto para não falar na mudança de ares, na facilidade de utilização e na excelente nova geração de monstros. O melhor Pokémon até à data, mesmo no meio nesta segunda vaga da febre que nunca passou completamente.