Análises

RiME

Versão testada: Playstation 4 Pro

Em Março de 2016, a Tequila Works adquiriu os direitos do RiME através da Sony Computer Entertainment e em Agosto de 2016, foi anunciado que o jogo seria publicado pela Grey Box e pela Six Foot.

RiME é um jogo que consiste em ajudarmos um rapaz a escapar da ilha e de uma maldição e que mais tarde vai ter como companheiro, uma raposa, que ajuda-nos a ir para a direção certa. Durante o jogo, somos confrontados com puzzles que temos de resolver para passar este ou aquele obstáculo. O jogo também é um Open world mas não se preocupem, não vão ter de fazer mil milhas para chegar aos destinos, RiME tem áudio mas abdica totalmente da narrativa falada e usa a mecânica dia-noite, com a luz a influenciar a jogabilidade e a aparência visual.

Quando comecei a jogar o jogo nos primeiros 5-10 minutos, o jogo Journey veio logo à minha cabeça… é impossível que o RiME não tenha parecenças com o jogo da SCE, mas também é influenciado em jogos como o Ico, The Legend of Zelda: The Wind Waker e o The Witness. O jogo também faz-me lembrar um bocado a série (animada) televisiva (que também tem um Livro da literatura infantil) “Le Petit Prince” mais conhecido como “O Principezinho”.

Como já tinha dito anteriormente, RiME é do gênero Puzzle, portanto… temos que usar a nossa querida massa cinzenta (cérebro) , mover objeto X para sítio X e entre outras coisas… sim, os puzzles são um bocado desafiantes, se bem que não era mau que o jogo tivesse uma pequena pista ou dica para nos ajudar a resolver este ou aquele puzzle. Para além de interagir com os objetos, a personagem principal pode saltar, escalar, nadar, rolar e gritar para exercer controle sobre certas partes do mundo, como por exemplo as glowing statues, que fazem com que certas partes do ambiente façam “Shift and change”. O jogo tá repleto de segredos, esconderijos, catacumbas, civilizações enterradas, ruínas antigas, colecionáveis (Outfits, Toys, Emblems, Lullaby e Keyholes), enfim… à muita coisa para o jogador explorar.

Visualmente o jogo é um espanto, graficamente é algo cartoonizado, harmonizado, cheio de cores vivas, os sítios escuros… são sítios bem escuros (no bom sentido), a parte que mais gostei… num dos níveis em que chovia torrencialmente, a chuva e as águas na pedras estão bem pormenorizadas. Mas nem tudo é um mar de rosas, o jogo tem uma perfomance má e o resultado foi este: “mau frame rate”. Sendo que, sentimos mais esse mau frame rate em áreas abertas.

A história em si, embora seja um bocado difícil de entender devido ao fato de não termos alguém a narrar o conto durante o jogo (ou seja, só podemos contar com os nossos olhos), é boa e é algo… sentimental, não vou revelar mais pormenores sobre a história, porque… a malta tem de jogar o jogo. Soundtrack… som suave, com toques de piano e violino, aconselho mesmo a ouvirem a OST do RiME, aquilo é pura e simplesmente fantástico e ajuda a reforçar o sentimentalismo sentido na história. Em suma, quem adora jogos como o Journey, Ico, The Legend of Zelda: The Wind Waker, The Witness… tem de pura e simplesmente jogar RiME.

Nota editorial: Foi-nos fornecida uma cópia deste jogo pela Ecoplay para efeitos de análise.

Veredito

Nota Final - 8.5

8.5

Quem adora jogos como o Journey, Ico, The Legend of Zelda: The Wind Waker, The Witness... tem de pura e simplesmente jogar RiME.

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