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Os melhores jogos de 2020

Estamos quase no final de 2020, o que significa que está na hora de a equipa ZWAME Jogos apresentar as suas escolhas pessoais de melhor título do ano. Como habitual, importa salientar que a escolha destes jogos é inteiramente baseada no gosto pessoal de cada um dos elementos da equipa, podendo inclusive não conter qualquer videojogo analisado ou publicado no portal. Sem mais demoras e sem nenhuma ordem em particular, seguem-se então as escolhas de cada um dos membros da equipa.

Ricardo Silvestre escolheu The Last of Us Part II

Por motivos que todos sabemos, 2020 foi um ano péssimo, mas ainda assim, este ano podre conseguiu oferecer algumas coisas boas, entre elas um bom leque de grandes títulos e novas consolas da Sony e Microsoft. Os videojogos são bons para fazer passar o tempo e para escapar um pouco da realidade, e num ano como este onde todos passámos mais tempo em casa, foram ainda mais importantes.

Desde jogos open world a jogos de plataformas, a oferta foi muito boa em quase todos os géneros. Nunca é fácil escolher um único jogo quando a oferta é de tamanha qualidade, mas após alguma ponderação, quatro jogos se destacaram dos demais: Hades, Demon’s Souls, The Last of Us Part II e Final Fantasy VII Remake.

Apesar da controvérsia gerada em seu torno, muita dela por razões sem nexo, The Last of Us Part II entrega uma história marcante, cuja direcção pode não agradar a todos, mas que é uma autêntica montanha-russa de emoções e que dá uma boa continuidade aos eventos vistos no primeiro jogo. Num mundo completamente destruído onde não existem regras, as acções têm consequências e, por vezes, os heróis de uma história são os vilões de outra. É esta a premissa que me fez gostar deste título, pois confere uma maior profundidade ao mundo, à história de ambos os jogos e ao desenvolvimento das personagens.

E para complementar todo o aspecto narrativo, The Last of Us Part II é simplesmente excelente do ponto de vista técnico, conseguindo oferecer visuais e animações surpreendentes. Este é um título mais que recomendado para todos aqueles que gostam de aventuras na 3ª pessoa focados na narrativa e é o meu jogo de 2020.

ShadowPeter escolheu Crash Bandicoot 4: It’s About Time

“2020 ofereceu grandes como o The Last of Us: Part II, Ghost of Tsushima, Two Point Hospital, Granblue Fantasy: Versus, Final Fantasy VII Remake, SnowRunner, Crash Bandicoot 4: It’s About Time ou o Yakuza: Like A Dragon. E se me conhecem, sabem que eu opto sempre por títulos que joguei a 100%.

Ora bem, entre o Crash Bandicoot 4: It’s About Time e o Yakuza: Like A Dragon, acabou no jogo desenvolvido pela Toys for Bob. Não foi fácil esta escolha, mas prendeu-se mais pelo facto de ter mais expectativas para com o título da Activision do que para com o da SEGA.

A Toys for Bob fez um trabalho perfeito, porque é um excelente jogo de plataformas. Cinco personagens jogáveis, grafismo (na minha opinião) no ponto, jogabilidade super fluída e divertida, tal como os jogos Crash feitos pela Naughty Dog na era da PS1, mas com uma pequena linha inovadora muito devido às 4 quatro Quantum masks: Lani-Loli consegue fazer aparecer e desaparecer obstáculos e plataformas da nossa realidade, com o Akano podemos rodopiar infinitamente para partir caixas e planar no ar, o Kupuna-Wa consegue tornar o tempo mais lento durante três segundos, e o Ika-Ika muda a nossa gravidade. Este jogo serve tanto para casuais como para os jogadores hardcore. Quem gosta de jogos de plataformas, este é um título a não perder.

Jack-O-Lantern escolheu The Last of Us Part II

Num ano tão atípico motivado pela pandemia viral, a indústria dos videojogos ganhou uma importância adicional, mais ainda com o lançamento em Novembro das novas consolas da Sony e da Microsoft, iniciando-se com estas uma sequência de transição para a nova geração. Não obstante as condicionantes e constrangimentos no desenvolvimento de jogos num contexto adverso, o ano de 2020 é, mesmo assim, marcado por excelentes lançamentos , pelo que, será sempre injusto eleger apenas um entre tantos títulos de qualidade, nas mais diversas tipologias de jogabilidade.

Assim, apesar de poder eleger títulos tão excelentes como Ghost of Tsushima, Ori and The Will of Wisps ou Assassins Creed Valhalla, entre muitos outros, não tenho grandes dúvidas em destacar um dos jogos que mais me marcou – The Last of Us Part II, apesar da controvérsia à sua volta, mas que, na minha opinião é efectivamente o meu jogo do ano, pela qualidade global em vários aspectos técnicos, de jogabilidade e de narrativa.

The Last of Us Part II, da consagrada Naughty Dog, é um jogo que gerou controvérsia e que não deixa ninguém indiferente, fugindo aos cânones expectáveis de uma sequela de um jogo também memorável. Apesar da controvérsia, The Last of Us Part II é efectivamente um jogo de enormíssima qualidade e que me deixou agarrado aos desenvolvimentos da narrativa até ao seu final, num desconforto cativante que, acompanhado por um rigor técnico de excelência, me marcou como título imprescindível na minha biblioteca de jogos, enquanto grande apreciador de jogos de aventura cinemáticos na 3ª pessoa.

João Lopes escolheu Animal Crossing: New Horizons

“Não há quaisquer dúvidas de que Animal Crossing: New Horizons é o meu jogo de 2020. Tendo em conta que o joguei regularmente desde que saiu em Março e que não me parece que vá parar de o fazer em breve, seria um disparate sequer pensar noutro jogo. Há sempre alguma razão para jogar e várias para não parar: se calhar um animal faz anos ou há um torneio de pesca; no mínimo, quero ver o que há de novo nas lojas e, já que ali estou, mais vale regar as abóboras antes de ver quem é que está a visitar a ilha.

Enfim, nunca faltam desculpas para continuar na ilha e a verdade é que a rotina tem sido terapêutica neste ano maluco e é difícil não ficar afeiçoado a alguns dos nossos vizinhos animais. Agora dêem-me licença que ainda não falei com o Lyman hoje. “

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Ricardo Silvestre

É o editor da ZWAME Jogos e faz um pouco de tudo no site. Gosta em particular de jogos de corrida, jogos de luta e RPG's, mas também não diz que não a um bom jogo com loot.
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