Análises

MLB The Show 23

Strike! You are out!

Versão testada: PlayStation 5
Disponível para: PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One, Switch

Mais um jogo de baseball desenvolvido pela San Diego Studio, coisa que já acontece desde 2006, e que já está disponível para todas as consolas. Este MLB The Show 23 tem na capa o atleta Jazz Chrisholm Jr., jogador dos Miami Marlins.

O objetivo dos jogos de baseball é ter mais pontos que a equipa adversária através de Home Runs ou correr em bases. Mas é mais fácil de dizer do que fazer. Por exemplo, por vezes os Pitchers tentam fazer bait ao batedor, ou seja, força-lo a usar o taco de baseball sem acertar na bola e como tal, o batedor corre o risco de levar com um Strike Out. A outra é quando batemos alguma bola, temos de ver se vale ou não a pena correr para alguma base, porque existe o risco de voltarmos à estaca zero.

Mas passando ao mais importante deste MLB The Show 23: novidades. Para começar, a principal novidade desta versão chama-se Storylines: A New Game Experience. Simplesmente baseia-se nos Negro Leagues. Este modo apresenta 8 jogadores que jogaram nos Negro Leagues como o Satchel Paige, Hilton Smith, Rube Foster, Hank Thompson, John Donaldson, Martín Dihigo, Jackie Robinson ou o Buck O’Neil. Quase todos têm 8 episódios, com a exceção do Satchel Paige em que tem 9 episódios. Este modo tem a narração do Bob Kendrick, presidente do Negro Leagues Baseball Museum, que fala sobre os melhores momentos de cada jogador.

Na minha opinião, este modo dos Negro Leagues foi uma boa adição, mas as novidades não se ficam por aqui. A jogabilidade levou com alguns ajustes e alterações. Duas novas quirks foram adicionadas na defesa: Break Outlier e Pick Off Artist. Um Pitcher com Break Outlier perde o break numa velocidade mais lenta do que aqueles sem quirk. Um Pitcher com Pick Off Artist tem o dobro das hipóteses de obter um ótimo pick-off.

Mas não foi só a defesa a receber Quirks. O ataque também recebeu dois novos Quirks, nomeadamente Bad Ball Hitter e Table Setter. Com o Bad Ball Hitter, o Batter destaca-se em arremessos fora da Strike zone. Por sua vez, o Battle com o Table Setter destaca-se quando não há corredores na base. Falando das pequenas alterações, na defesa, por exemplo, os high fielding attributes estão mais notáveis. Jogadores com low fielding attribute, apresentaram animações de transição de início piores quando o contacto é feito fora da bat com muito mais frequência, ao contrário daqueles que têm high fielding attribute.

Já no ataque, o Clutch attribute foi refinado. Com os corredores em scoring position, o Clutch attribute sucede diretamente o contacto. Estes pequenos pormenores tornam o jogo mais realista. Mas não foi só a jogabilidade a sofrer alterações. O modo Custom Practice também levou com atualizações. Enquanto estamos a tentar bater na bola, os jogadores podem afinar específicos pitch locations em volta da Strike Zone. Esta coisa é muito útil para tornar o nosso olho ainda melhor e melhorar em outras áreas específicas.

Nota-se que o jogo graficamente está mais realista que os anteriores. De resto, temos os velhos modos como o Franchise, March to October, Diamond Dynasty, Road to the Show, Home Run Derby, Moments, Challenge of the Week, Exhibition, Exhibition (Live Rosters), Online Rated, Retro Mode, Postseason, Custom Leagues e o Online Co-Op. Sobre o online em si, da pouca experiência que tive, não tenho problemas no online e afins para relatar.

Diamond Dynasty é um modo parecido ao FIFA Ultimate Team em que temos de fazer uma equipa vindo dos packs de cartas. E para chegarmos a isso, é necessário obter pontos ou fazer desafios para obtermos algum pack, mas estes mesmos também podem ser adquiridos através das microtransações. No Road to the Show temos de escolher um jogador real ou criar um jogador à nossa maneira. O objetivo principal é fazer jogos, aumentar os atributos do nosso jogador, e levá-lo ao sucesso. E por último… o modo Franchise. O objetivo é sermos treinador de uma equipa alvejada por nós. Com isto quero dizer que temos a possibilidade simular jogos (Quick manage ou Manage full game) ou até mesmo jogar o jogo (Play full game, Player Lock ou Retro Mode). A banda sonora também é uma das coisas que está no ponto. Inclui excelentes músicas como o Blasterjaxx & Timmy Trumpet – Narco, Metallica: Lux Aeterna ou The Roots – The Fire. Conclusão, vou dizer isto sem entrar em exageros, este MLB The Show 23 é o melhor trabalho já realizado pela San Diego Studio. É um verdadeiro salva de palmas para quem adora os jogos de baseball.

Nota editorial: Cópia fornecida pela editora para efeitos de análise. Este artigo foi escrito após a atualização 1.001.000.

Veredito

Nota Final - 10

10

MLB The Show 23 é o melhor jogo de baseball até ao momento.

User Rating: Be the first one !
Botão Voltar ao Topo