Versão testada: PlayStation 5
Disponível para: PC, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One,
Onde comprar: Comparador ZWAME, Tropical Price
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um spin-off da série Yakuza desenvolvido pela Ryu Ga Gotoku Studio em que tem como protagonista o sempre maluco mas com boa pinta Goro Majima. Devo admitir que sempre vi o Majima como um pirata muito devido ao seu aspeto, e aqui podemos vê-lo nessa papel.
Este jogo decorre depois dos eventos do Like a Dragon: Infinite Wealth. Majima encalhou numa ilha e perdeu as suas memórias. Ele é salvo por um um miúdo chamado Noah que sonha viver grandes aventuras nos mares, e eventualmente, Majima vê-se embrulhado num novo conflito a envolver piratas havaianos e os membros ex-Yakuza do Japão. Goro vai liderar uma equipa de piratas que tem como objetivo encontrar um tesouro perdido, e no processo, tentar recuperar as suas memórias.
Neste jogo, o jogador vai ter que explorar quatro locais diferentes: Rich Island, Madlantis (mais tarde irei falar mais sobre este local), Nele Island e Honolulu (o local principal do Infinite Wealth). Majima tem dois estilos de combate: o velho conhecido Mad Dog e o Sea Dog. Este último envolve espadas, pistolas e outras ferramentas de pirata. Dinheiro e pontos são as coisas necessárias para adquir upgrades. Enquanto estamos no modo Sea Dog podemos usar Dark instruments (ex: um violino que invoca tubarões) durante as batalhas. No caso do Mad Dog temos a famosa técnica dos doppelgangers. A jogabilidade nesta série sempre foi excelente e a de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii não foge à regra.
Os jogadores vão ter que recrutar membros para o navio pirata Goromaru, assim como é necessário ter que fazer melhorias ao navio. Durante as batalhas no Goromaru vamos combater contra navios inimigos e por vezes é preciso ter que invadir o navio do inimigo. E durante essas batalhas temos a possibilidade de usar supporting characters.
Madlantis é um sítio que está recheado de criminosos e de piratas. E é no mesmo sítio que está o situado o Pirates’ Coliseum. O Pirates’ Coliseum oferece quatro modos que nos colocam contra imensos advensários: Quick Clash, Madlantis Mania, Tournament of Captains e o Swashbuckler Showdown.
Mini-jogos que marcaram presença no Infinite Wealth estão presentes neste aqui, como é o caso do Dragon Kart, Karaoke e Crazy Delivery. Como novidade, há um novo modo chamado Masaru’s Love Journey que consiste em recrutar Minato girls para sair com o Masaru Fujita. E nas arcadas, existem títulos clássicos da Master System como o Poseidon Wars 3-D, Alex Kidd in Miracle World, Alien Syndrome e o Fantasy Zone, mas existem mais 10 jogos que podem ser desbloqueados. Pirate Yakuza também nos oferece um mini-jogo engraçado em que vamos ter que cozinhar para criar itens de cura ou que restaurem o Heat Gauge. Esse mini-jogo envolve soprar para o fogo, cortar alimentos e remover resíduos na panela com uma colher grande.
Há um modo chamado Most Wanted em que vamos ter de combater e capturar certos bandidos. Quanto maior é a dificuldade, maior é a recompensa. Durante a exploração do jogo vamos encontrar tesouros como espelhos, lâmpadas ou anéis para ganharmos dinheiro e pontos. E falando neste último, os anéis dão um pequeno aumento às estatísticas de Majima.
Graficamente tudo é muito bonito neste Pirate Hawaii e a OST está no ponto tendo em conta o tema do jogo. A história é um bastante aparvalhada e, quando combinado com o facto de ser um spin-off, compreendo que possa afastar algumas pessoas deste jogo. Contudo… adorei a experiência e o tema do mesmo. Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é mais uma excelente entrada nesta franquia.
Nota editorial: Cópia fornecida pela editora para efeitos de análise.
Veredito
Nota Final - 9
9
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um spin-off de grande qualidade, e um jogo que os fãs desta franquia vão gostar.