Análises

Call of Duty: Infinite Warfare Sabotage

Versão testada: PS4 Pro

Sabotage é o nome deste primeiro conteúdo adicional, estando ainda previstos chegar nos próximos 8 meses mais 3 pacotes de conteúdo adicional. Este primeiro DLC segue a fórmula tradicional dos jogos anteriores, ou seja, inclui 4 novos mapas para o Multiplayer e um mapa adicional para o modo Zombies.

A pergunta imediata a merecer resposta é: vale a pena este primeiro DLC? A resposta é na minha opinião um redondo SIM!
Após várias horas a jogar este conteúdo cheguei á conclusão que a Infinity Ward teve um certo cuidado a criar este DLC. Os quatro mapas incluídos são diferentes entre si, bastante agradáveis de se jogar e faço uma breve descrição do que é jogar em cada um deles:

Neon é um mapa que apresenta parecenças com o estilo gráfico característico de Mirror’s Edge, oferecendo uma experiência tipo simulador em que cada jogador abatido se desintegra em vários blocos de polígonos. Adorei todo o feeling que este mapa transmite e torna-se bastante engraçado jogar neste mapa com todos estes efeitos presentes. O seu design também é equilibrado, permitindo oferecer uma boa experiência a todo o tipo de jogadores.

Num outro estilo que faz uma mistura de sabores temos Renaissance. Este mapa proporciona batalhas interessantes nas ruas e edifícios de uma vila italiana com uma Catedral no seu centro a ser um local favorito para a troca de tiros. Trouxe-me um pouco a sensação de jogar num mapa dos primeiros jogos Call of Duty.

Dominion é um mapa que pelo estilo parece saído de uma das missões da campanha. Situa-se em Marte e os jogadores mais antigos da série Call of Duty vão rapidamente sentir-se em casa pois ele é inspirado no famoso mapa Afghan de Modern Warfare 2. Algumas das mudanças presentes nesta versão servem para a adaptação ao novo sistema de movimentação presente em Infinite Warfare, mas os locais onde os confrontos se desenrolam trazem boas memórias.

Noir é o quarto e último mapa presente neste DLC, numa visão futurística de Brooklyn que se tornou para mim o melhor de todos os mapas de Sabotage. O seu design típico de 3 corredores proporciona um equilíbrio enorme independentemente do modo de jogo que lá decorrer.

Falando agora de Zombies, neste DLC temos acesso ao segundo capítulo deste modo de jogo, chamado de Rave in the Redwoods, e posso desde já dizer que me cativou bem mais que o anterior.

A temática é viciante, começar numa cabana no meio de uma floresta assenta que nem uma luva neste modo de jogo. Desta vez temos acesso a mais armas de melee, que variam desde os bastões com pregos a machados e catanas, o que fez com que ficar sem munição se tornasse mais divertido. Dei por mim várias vezes a usar apenas o machado pelas diversas zonas que se foram desbloqueando pelo mapa.

Só vejo um problema com este DLC, a divisão entre os jogadores que apenas vão ficar pela versão base do jogo e os que compram os DLC’s. Esta divisão na comunidade é sempre penalizadora, mas também é de lembrar que quem gosta de Call of Duty já sabe como o sistema funciona.
Numa outra nota, a Infinity Ward poderia expandir a campanha de Infinite Warfare e oferecer algo para os jogadores que apenas jogam o Single Player dos seus jogos. É na minha opinião uma oportunidade perdida pois a campanha deste jogo proporciona uma certa facilidade para aparecerem por lá novas missões para fazer.

Se têm o jogo base e querem expandir a vossa diversão com novas experiências recomendo bastante este DLC.

Nota editorial: Foi-nos fornecida uma cópia deste jogo pela editora/distribuidora para efeitos de análise.

Veredito

Nota Final - 8

8

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