Análises

DmC: Vergil’s Downfall

Vergil, foi uma personagem que me desiludiu bastante em DmC Devil May Cry, pois falta-lhe carisma, personalidade e nunca consegue criar a mesma impressão que criou no DMC3. Encarei este DLC como uma oportunidade de lavar a sua imagem.

Os acontecimentos de Vergil’s Downfall, decorrem logo após o final de DmC. Vergil, marcado com o que lhe aconteceu, procura por mais poder a qualquer custo, mesmo que o preço a pagar, seja a sua humanidade. Assim sendo, ao longo da história, Vergil vai descobrindo um lado que desconhecia. É com toda a satisfação que digo que Vergil, consegue redimir-se e deixar muito melhor impressão do que aquela que tinha deixado em DmC.

Falando do combate, e tal como seria de esperar, Vergil apenas usa a sua Yamato, sendo que depois, existem golpes diferentes consoante é usado o Angel Mode ou o Demon Mode. Por esta razão, o move set de Vergil é mais pequeno do que o de Dante. No entanto, Vergil consegue ser bastante móvel, com uma rapidez de ataque elevada e apresentar algumas mecânica interessantes. Quem jogou DMC3, certamente que irá reconhecer alguns golpes, se bem que a nova versão do Judgment Cut fica um pouco aquém. O estilo de combate de Vergil, também é menos centrado no combate aéreo do que o de Dante.

Os cenários de Vergil’s Downfall, são fiéis aos de DmC. No entanto, as áreas de combate, não são propriamente ideais, já que na sua grande maioria, resumem-se a plataformas mínusculas. Juntando isto, como um estilo de combate rápido e muitos inimigos à mistura, resultam em muitas quedas para o abismo. E já que falamos de inimigos, as variantes Angel/Demon não estão presentes. Em vez disso, Vergil’s Downfall apresenta dois novos inimigos, podendo um deles ser encarado como uma espécie de mini-boss.

Vergil’s Downfall é composto por seis missões, embora a sexta missão seja a repetição da primeira, apenas com uma nova mistura de inimigos. Espalhadas pelas missões, estão as Lost Solus e itens que permitem aumentar a energia de Vergil. Completada a história, e apanhadas todas as Lost Souls, resta apenas repetir as missões nos níveis de dificuldade mais elevados. Infelizmente, Vergil’s Downfall não tem Secret Missions nem há a possibilidade de usar Vergil no Bloody Palace. Ainda assim, podem contar com três ou quatro horas de jogo, dependendo do nível de dificuldade escolhido. Se quiserem completar o DLC a 100%, irão retirar mais algumas horas de diversão.

É notória a atenção dada a Vergil’s Downfall, principalmente porque deixa o jogador a querer mais. O estilo de animação escolhida para as cutscenes não me parece o melhor, e a repetição de uma das missões também não abona a seu favor. Mas por 8.99€ ou 720MSP, quem gostou de DmC e quer ver algo mais de Vergil, vai certamente gostar de Vergil’s Downfall.

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