Análises

Evil West

Versão testada: PC
Disponível para: PC, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One

Apesar da Flying Wild Hog não ser um estúdio muito conhecido tem no seu currículo jogos como o Trek to Yomi e os Shadow Warrior. Evil West é um jogo de ação na terceira pessoa em que a missão é pura e simplesmente erradicar com os demónios.

O jogador vai ter que controlar um caçador de demónios, chamado Jesse Rentier, e o objetivo é proteger a fronteira norte-americana. Essa mesma personagem é um agente secreto da organização Rentier que pretende eliminar as sanguessugas de um vampiro de alta classe chamado Peter D’Abano, que declarou guerra e tenciona matar a humanidade antes que a tecnologia da mesma receba melhoramentos até ao ponto de exterminarem com os vampiros.

Quando começamos um novo jogo, temos quatro opções de dificuldade à escolha: History, Normal, Hard e Cruel. Jesse Rentier pode pontapear e esmurrar os inimigo até à morte, mas não só. O arsenal inclui armas como Revolvers, Shotguns, Flamethrowers e Espingardas. Mas a parte divertida e gratificante é quando o Jesse utiliza uma arma elétrica de longo e curto alcance, chamada Lightning Gautlet, porque é com esta arma que podemos criar várias combos diferentes nos nossos inimigos para combater a repetividade do jogo.

Evil West tem mini-puzzles, mas são demasiado simples. Com a Lightning Gautlet, o Jesse também pode trazer (e eletrocutar temporariamente) os inimigos que estão fora do nosso alcance até ele. Ou então podemos ir até eles à velocidade da luz e terminar com os vampiros. Jesse para além de conseguir curar uma parte dos seus ferimentos, também por vezes consegue recuperar alguma energia ao abater os inimigos.

Quando um inimigo está prestes a morrer, podemos executá-los de uma forma nojenta. Jesse também consegue contra-atacar (com a sua Rifle) os inimigos (através de um círculo brilhante) com armas à velocidade relâmpago através da sua técnica Weak Point. Evil West permite fazemos melhoramentos às nossas armas. Por exemplo, no caso da espingarda, existe um upgrade em que ao acertarmos num ponto fraco do inimigo, recuperamos uma bala. Mantenham-se alerta, porque todas as armas de fogo do Jesse Rentier têm sempre um recharge time.

Durante a nossa campanha, vamos ter que explorar um bocado os locais para apanhar colecionáveis e dinheiro. Esse mesmo dinheiro serve mesmo para comprarmos upgrades para as armas. A nossa personagem principal também pode fazer level up e com isso desbloquear perks como, por exemplo, o Ícaro em que ao abatermos um inimigo em pleno ar, obtemos uma recarga de energia para a nossa Lightning Gautlet. De relembrar que podemos sempre ir ao Workshop do Virgil se quisermos fazer reset aos perks e fazer uma build diferente e, assim, mudar um pouco as coisas, o que é muito bem vindo.

Evil West oferece-nos um modo Co-Op online. Podemos ir para ponto em que ficámos no jogo ou então podemos começar um novo. Infelizmente, este modo não nos permite jogar com random, apenas com amigos. E como é de esperar nestes modos Co-Op, é possível dar uma mão aos companheiros quando estão em baixa. Só uma pequena nota, apenas quem organiza a sessão é que avança na história.

Evil West tem bons gráficos apesar de serem um bocado baços e quando à questão da performance do framerate, não tenho razões de queixa. A banda sonora do jogo não é memorável, mas encaixa bem no estilo de jogo. Em suma, Evil West não é um jogo perfeito, mas é um jogo bastante divertido graças à sua jogabilidade e às suas opções variáveis oferecidas pelo sistema de perks.

Nota editorial: Cópia fornecida pela editora para efeitos de análise.

Veredito

Nota Final - 8

8

Longe da perfeição, mas Evil West é um bom jogo muito graças à sua jogabilidade estonteante e à quantidade de opções para fazer builds.

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