Exoprimal

Versão testada: PlayStation 5
Disponível para: PC, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One
Onde comprar: Comparador ZWAME, Tropical Price

Exoprimal desenvolvido pela Capcom é um third-person shooter 5 vs 5 multiplayer que consiste em ver quem acaba as missões em primeiro. Para começar, estamos em 2043. Vamos jogar com um exofighter amador que trabalha para cooperação Aibius que têm como objetivo de eliminar as misteriosas hordas de dinossauros que foram parar ao nosso mundo através das wormholes.

Como recente membro do esquadrão Hammerheads, somos levados para um jogo de guerra construído por um maluco AI chamado Leviathan. Diga-se que ele é um obcecado em obter informação de combate e ele é digno de vos dizer “Luta e morre por mim” antes de nos enviar para o epicentro de onde estão as espécies pré-históricas.

O jogador vai defrontar T-Rex, Triceratops, Ankylosauruses, Pteranodons. No conteúdo deste Exoprimal, só temos um modo (sem contar com o modo treino) chamado Dino Survival. E como já tinha dito anteriormente, o jogo consiste em ter que acabar as missões antes da nossa equipa rival. Em cada secção, o Levianthan informa-nos se acabamos a missão mais rápido ou mais lento que a equipa inimiga. Correto, Exoprimal também oferece a opção de Cross-play.

Existem três opções no Dino Survial: PvP (Player vs Player), PvE (Player vs Enviroment) e Random. Mencionei o Random porque este modo dá 1.2x EXP bonus. O meu preferido é o PvP porque evito um bocado do mais do mesmo na missão final. As missões finais podem variar de um Escort (de um cubo grande) ou de um Domination com uma pitada de animais pré-históricos pelo meio. Não se preocupem, mesmo que percam isso não vos irá impedir de progredir na história.

Em termos de classes, existem três à escolha: Assault, Tank e Support. Assault é composto pelo Deadeye (especializado em combates a média e à longa distância), Zephyr, Barrage (especializado em explosivos) e o Vigilant. Por sua vez, Tank é composto pelo Roadblock (conhecido por ter uma maior resistência e um escudo muito útil para a sobrevivência da equipa), Krieger (tem grande um grande arsenal para lidar com os inimigos) e o Murasame (usa uma espada poderosa). E por último, o Support oferece-nos o Witchdoctor (especializado em reparações e de fazer buff à health da nossa equipa), Skywave e o Nimbus (tem armas que podem fazer switch entre o modo damage e o modo healing). Todos os Exosuits têm uma habilidade especial única que demora a ser carregada e que pode ajudar a ganhar terreno.

Não somos só nós a fazer a level up com os pontos de experiência que ganhamos após alguma batalha. Os Exosuits também têm nível e cada vez que um sobe são dadas recompensas como cosméticos, BikCoins, War Chests, Modules (ou Perks) e Rigs (armas especiais). Os Rigs tem várias armas especiais como um canhão laser, AID (tem um projétil que produz um pequeno campo de reparação) ou uma Catapult (Boost jump). Existem três modules slots onde podemos inserir, como por exemplo, o Durability module (+ 30 de saúde) ou o Rig Loading Module que reduz o cooldown time da nossa Rig em 10%.

E podemos até comprar os upgrades dos modules através das BikCoins. Existem também uma boa dose de personalização para os nossos Exosuits como Skins, Weapon Skins, Decals, Charms, Stamps e Emotes. E claro, é possível editar a nossa player tag (Emblem, Background e Awards). De referir que existe um Survival Pass (composto por Free e Premium) que é semelhante ao Battle Pass dos Call of Duty’s.

Passando à parte técnica do jogo, Exoprimal, apesar de ser um título cross-gen, é bonito, pese embora tenha algumas falhas. Por exemplo, os dinossauros não têm sombra para manter os 60 FPS e a outra é os dinossauros terem todos o mesmo modelo. O jogo corre a 60 FPS, mas tem algumas pequenas quebra de fluidez quando há demasiada ação. A banda sonora não é má, mas também não sobressai. Em suma, surpreendentemente gostei bastante da jogabilidade. A único coisa que temo neste jogo, é a longevidade do jogo a médio prazo devido ao relativo pouco conteúdo.

Nota editorial: Cópia fornecida pela editora para efeitos de análise. O artigo foi escrito após a atualização 1.000.001.