Análises

Call of Duty: WWII

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Em 2003, Call of Duty foi anunciado ao mundo como um dos primeiros FPS baseado na Segunda Guerra Mundial. Ao longo dos títulos foi se aproximando do mundo atual, e posteriormente, situou-se apenas em batalhas futuristas. Mas este novo COD marca o regresso às origens da franquia. Sinceramente, já andava algo farto de tanto futurismo, e com esta vinda, finalmente vamos puder combater o inimigo “à moda antiga”.

To The End, este é o lema do nosso protagonista Ronald “Red” Daniels, soldado na 1ª Divisão de Infantaria. Contudo não vamos só jogar Daniels. Iremos ter algumas partes em que tomaremos a pele de outros aliados na vitória da guerra contra os nazis. A missão dos aliados é relatada por vários episódios, desde a chegada às praias da Normandia, no famoso Dia D, passando por Paris até à Alemanha. A fórmula foi um pouco alterada, sendo que os eventos não são seguidos, passando semanas e até meses entre as várias batalhas que o nosso protagonista tem que superar. Ao longo da história, vamos tendo um vasto armamento e possibilidades de eliminar o inimigo, podendo usar anti aéreas, tanques e até aviões.

Ao longo da campanha, vamos tendo ajuda dos nossos colegas, como? Pois bem, identificando inimigos, fornecendo granadas, munições, apoio aéreo e kits médicos, sim leram bem, voltaram os famosos medkits. Nem sempre podemos contar com estas ajudas, para isso, teremos que eliminar inimigos, à medida que o fazemos, vai enchendo uma barra junto ao ícone do nosso aliado, quando esta estiver cheia, bastar estar perto do aliado e premir na seta para cima. Achei interessante esta introdução de ajudas, assim, não são só mais um soldado a disparar…

O Ex-libris multiplayer. Não é novidade dizer que este Call of Duty está mais focado nas batalhas entre jogadores que na campanha. Isto tem vindo a ser uma realidade desde há uns anos. Temos um grande novidade, os Headquarters, onde vamos obter missões diárias e semanais, abrir baús, visualizar streams, testar armas no campo de tiro e ataques aéreos numa espécie de horde mode. Sem dúvida, uma adição bastante positiva.

Call of Duty: WWII contém os modos de jogo bem conhecidos pelos fãs de franquia como Team Death Match, Capture The Flag, Domination, Kill Confirmed, Search and Destroy, Hardpoint e Free-For-All. Mas temos algumas novidades graças aos modos WAR e Gridiron. No modo WAR temos vários objectivos ao estilo da campanha, desde proteger bunkers, a bloquear a passagem de tanques pelo mapa, e ganha a equipa que conseguir cumprir o objectivo, sendo atacar ou defender. Por sua vez, o modo Grindiron faz lembrar o Capture The Flag, mas em vez de ser uma bandeira, é uma bola. Esta é colocada ao centro, e a equipa que fizer 50 pontos ganha a partida. No geral, os mapas deste Call of Duty são variados e tanto podem ser usadas snipers como Shotguns na mesma partida.

Call of Duty: WWII tem o tema que já há muito estava a ser pedido pelos fãs, finalmente as suas preces foram ouvidas, com isto, temos uma campanha curta mas cheia de emoções fortes, Zombie mode, um pouco diferente do normal, mas mais apelativo e um multiplayer que é desde há vários anos onde os jogadores passam mais horas. Sinceramente este COD enche-me as medidas, já passei a campanha algumas vezes e joguei por longas horas os modos online.

Nota editorial: Foi-nos fornecida uma cópia deste jogo pela PlayStation para efeitos de análise.

Nota Final - 9

9

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